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Ikigami Konko Daijin

Fundador da Konkokyo

FUNDADOR KONKO DAIJIN: Sobre

Nascimento e Infância

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FUNDADOR KONKO DAIJIN: Sobre

O Fundador da Konkokyo nasceu em 29 de setembro de 1814, em uma pequena aldeia chamada Urami (atual cidade de Konko, Província de Okayama, Japão). Com o nome de Genshichi, ele era o segundo filho de Kandori Juhei e Kandori Shimo, ambos agricultores.


Urami era uma tranquila e pequena aldeia localizada a cerca de 2 Km a noroeste da atual Matriz da Konkokyo. Genshichi frequentemente visitava vários santuários e templos carregado nas costas de seu pai.


Genshichi não era o primogênito, portanto, não assumiria a linhagem da família e suas terras, por isso seus pais biológicos concordaram que ele fosse adotado por um casal de parantes que não possuía filhos. Isso ocorreu no outono de 1825.


Ele foi adotado por Kawate Kumejiro e Kawate Iwa, sendo rebatizado como Kawate Bunjiro, comumente chamado apenas de Bunji.


Quando Bunji possuía 13 anos, ele foi instruído durante 2 anos pelo Sr. Ono Mitsuemon, o Chefe da Aldeia. Era raro que um intelectual como esse vivesse em uma aldeia. Essa valiosa educação tornou-se um grande potencial.

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Juventude

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Bunji possuía uma saúde frágil durante seus primeiros anos. Ao relembrar suas memórias de infância enquanto escrevia Konko Daijin On-Oboegaki (Memórias de Konko Daijin), ele registrou como costumava sofrer de doenças estomacais. No entanto, era um trabalhador assíduo. Bunji carregava mais galhos de pinheiro do que outros meninos da aldeia, e ele trabalhou voluntariamente para a expansão dela. Dessa forma, Bunji ganhou grande confiança dos moradores.


Em 1831, quando Bunji possuía 17 anos, sua mãe adotiva deu à luz um filho. Eles o chamaram de Kawate Tsurutaro. No entanto, Tsurutaro adoeceu e faleceu aos 5 anos de idade. Para agravar a tragédia, o pai adotivo de Bunji, Kumejiro (66 anos), também adoeceu e faleceu algumas semanas depois.


Com a morte de seu pai adotivo, Bunji se tornou o chefe da família aos 23 anos. Ele mudou o nome da família para Akazawa, de acordo com o testamento de seu pai adotivo.


Foi nessa época que arranjou-se o casamento de Bunji com Furukawa Tose.

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Trabalhando como Agricultor

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Por ser um trabalhador esforçado, Bunji adquiriu mais terras e construiu novas adições à sua casa; mais tarde ele foi capaz de construir uma nova casa. Essa foi uma conquista considerável, classificando-o entre os dez maiores proprietários de terras em uma aldeia de 130 famílias. No entanto, por mais humilde e sincero que Bunji fosse, ele não poderia escapar dos sofrimentos.


A celebração e a alegria do nascimento do primeiro filho de Bunji e Tose, Kametaro, foi breve, pois a criança adoeceu e faleceu 3 anos depois. Bunji e Tose também perderam sua amada primeira filha, Chise, cerca de 1 ano depois, apesar dos cuidados médicos e orações. Também se entristeceram por Makiemon, seu segundo filho, que veio a falecer aos 7 anos, provavelmente por causa da varíola. Ele também foi afligido pela perda de seus dois bois, considerados pelos agricultores daquela época como familiares, tamanha a importância deles para o sustento da casa.


Durante esse período, superstições folclóricas, adivinhações e crendices populares eram praticadas de forma sincrética pelas pessoas. A maioria dessas crenças vieram da China para o Japão entre os séculos VII e XI, e eventualmente se tornaram crendices. Uma divindade sinistra chamada Konjin fazia parte dessas superstições folclóricas. Konjin era considerado a divindade mais poderosa e a mais temida. As pessoas acreditavam que Konjin residia em várias direções (reveladas pela astrologia). Elas recebiam instruções para evitarem essas direções a fim de não serem acometidas pela ira de Konjin.


Como um seguidor fervoroso dessas crendices, a cada obra planejada Bunji consultava os Dias e as Direções para iniciar a obra num Dia e numa Direção livre de Konjin. As sucessivas mortes em sua família, fizeram Bunji acreditar que havia violado algumas das instruções para construção conforme a astrologia revelara.

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Encontro com

Kami-Sama

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No Japão Feudal, a idade de 42 anos para o homem era considerada crítica, porque esse número podia ser pronunciado “shini”, o mesmo fonema da palavra “morte” em japonês. Portanto, Bunji seguiu as crendices associadas à sua idade para evitar qualquer infortúnio.


Contudo, em junho do ano em que completaria 42 anos, Bunji desmaiou e ficou acamado, pois adoeceu gravemente. A enfermidade afetou sua garganta de forma tão severa que ele não conseguia mais falar, comer e beber; seus médicos não manifestavam qualquer esperança em sua recuperação.


Os parentes e vizinhos de Bunji temiam que ele morresse por alguma irreverência praticada contra Konjin. Eles se reuniram em sua casa e o irmão de Tose, Jiro, fez orações. Jiro então vocalizou as palavras de um kami (deus), que declarou como Bunji havia sido irreverente com Konjin enquanto construía sua casa. Visto que Bunji seguia firmemente as superstições dos Dias e das Direções, ele acreditava não ter sido irreverente.


Mas ao ouvir as palavras de Jiro, Bunji orou profundamente comovido. Ele aceitou que de alguma forma poderia ter ofendido a Konjin; nesse instante sua garganta melhorou um pouco, permitindo que ele falasse e se desculpasse ainda em sua cama. Pela sua postura humilde, o kami revelou como Bunji estava avançando em direção a morte através dessa doença, mas pela sua fé e sinceridade, a doença se tornaria leve em sua garganta. O kami perdoou Bunji e prometeu que ele se recuperaria de sua doença.


Dessa forma, um Caminho para a coexistência harmoniosa (Aiyokakeyo) entre Kami-Sama e os seres humanos foi aberto nesse Mundo.

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Devoção à Mediação

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Após sua recuperação, Bunji se tornou um fiel comprometido e viveu de acordo com os desejos de Kami-Sama. Em 15 de novembro de 1859, Bunji recebeu um pedido de Kami-Sama (O Chamado de Tenchi Kane no Kami-Sama): "Existem muitas pessoas como você que possuem fé sincera em Kami-Sama, mas ainda são afetadas por muitos problemas. Ajude essas pessoas realizando Toritsugi (Mediação).” (Oboegaki 9:3.6) Bunji aceitou esse pedido e se comprometeu totalmente em realizar a Mediação no Hiromae (Salão de Adoração) em sua casa. Esse foi o início da Konkokyo.


Muitas pessoas afligidas vieram visitar nosso Fundador, mas como ele era um agricultor, seu Trabalho como Mediador ia contra a norma estabelecida, pois as pessoas pertenciam a uma classe social fixa. Embora tenha recebido duras críticas, nosso Fundador nunca vacilou, o seu coração estava sempre voltado para Kami-Sama.


Com a transição da Era Edo para a Era Meiji, muitas mudanças ocorreram. Em 1868, Kami-Sama concedeu a Bunji o título divino Ikigami Konko Daijin. Além disso, ele colocou uma faixa na frente do Hiromae que dizia: "Que haja Paz no Mundo, prosperidade em todas as nações e segurança para todas as pessoas." (Oboegaki 16:9.3) Assim ele orava diariamente.


Infelizmente, em 1873, o governo da Era Meiji estabeleceu uma lei que dizia: "Todos os exorcistas, adivinhos, necromantes e médiuns estão desencaminhando as pessoas. A partir desse momento, esses indivíduos estão estritamente proibidos de realizarem tais práticas." Como Konko Daijin-Sama não possuía permissão como sacerdote, recebeu ordens de desmontar o Altar em seu Hiromae.

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Expandindo o Caminho

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Konko Daijin-Sama se ausentou do Hiromae e evitou contato com outras pessoas, permanecendo em meditação sozinho. Kami-Sama falou a ele: "Descanse sem sentir-se entristecido.” (Oboe-chô 21:3.4). Essa seria a prova mais significativa em seu desenvolvimento espiritual. Nessa época ele possuía 60 anos.


Com o Trabalho de Mediador suspenso pela proibição de orar no Altar, Konko Daijin-Sama refletia introspectivo sobre Kami-Sama com mais profundidade. Em 13 de março de 1873, foi-lhe dito: "Konko Daijin, renasça!" (Oboegaki 21:4.1). Em abril, no mês seguinte, Kami-Sama lhe revelou a Tenchi Kakitsuke (Nota Universal). Por meio desses eventos tornou-se evidente o que é Tenchi Kane no Kami-Sama, e também compreendeu-se que nosso Fundador foi enviado para criar um Mundo onde Kami-Sama e as pessoas coexistam harmoniosamente.


As atividades no Hiromae foram retomadas após um mês sob forte vigilância policial. Como alguém que foi enviado por Kami-Sama, Konko Daijin-Sama disse: "Embora digam que o Mundo está se tornando civilizado, na verdade não está. O Mundo está entrando em colapso. Consequentemente, Konko Daijin veio para salvar o Mundo." (Gorikai I, Ichimura Mitsugoro 1-17) Konko Daijin-Sama expressou seu maior desejo: "Estou aspirando a uma graça que abranja completamente o Mundo com essa Fé." (Gorikai II, Kunieda Sangoro 11). Seus discípulos foram instruídos para realizarem esse desejo.


Em 10 de outubro de 1883, aos 69 anos, Konko Daijin-Sama faleceu pacificamente à luz de um novo dia. Embora ele tenha falecido, seu Trabalho de Mediação permanece mesmo após sua morte. O último registro no Oboe-chô, 19 dias antes de sua morte, consta o seguinte: "Para o bem de todas as pessoas e para salvar aqueles que pedem Meu auxílio, Eu o sacrificarei. Isso é para dignificar eternamente a Virtude de Konko Daijin." (Oboe-chô 25:15.2)

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Sucessores de

Ikigami Konko Daijin

FUNDADOR KONKO DAIJIN: Líderes
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Rev. Konko Shijin

2º Konko-Sama

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Rev. Konko Setsutane

3º Konko-Sama

4º Konko-Sama

Rev. Konko Kagamitaro

4º Konko-Sama

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Rev. Konko Heiki

5º Konko-Sama

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Rev. Konko Hiromichi

6º Konko-Sama

Atual Líder Espiritual da Konkokyo

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